quinta-feira, abril 15, 2010

Pensando na vida

Disseram-me que tenho que pensar seriamente na vida
Disseram-me que o equilibrio quimico podera vir a ser necessario
Disseram-me que nao podia continuar assim
Disseram-me que assim ninguem aguenta

Disseram tambem demencia
Disseram tambem que melhorias nao vai haver

Perguntaram-me o que queria fazer com o resto da minha vida e nao soube responder

Acho que tenho muito em que pensar
Acho que vou ter que pensar seriamente na minha work-life balance

Acho que vamos ter que aprender a aceitar aquilo que nao podemos mudar

4 comentários:

CLS disse...

Tudo isso, mulher?! Trava a fundo, respira e pensa, com certeza vai encontrar o equilíbrio. É o que te desejo.
Um beijinho cheio de força.

Mae Frenética disse...

Essa ultima frase é a q eu repito a mim propria mtas vezes.

E repito-te tb o q ja te disse ao telefone: trata de ti. Primeiro.

AEnima disse...

Olha rapariga... fico feliz por te ver pensar em fazer algo ja. POrque nao e' agora que vem o mal, e' depois. Por muito mau que tudo te pareca quando as coisas estao a acontecer, tu aguentas. No momento em que o mundo desaba tu tens que reagir para sobreviver. O nosso instinto de sobrevivencia e' muito forte mesmo e quando as coisas nos acontecem viramos supermulheres, viramos leoas, e aguentamos tudo na vida e todas as pauladas de todos os lados e resolvemos tudo porque somos gajas do norte, muito fortes!

O problema e' depois. Quando a fase pior dos conturbios passar e te vires a "salvo". Quando ja nao precisas de agir por instinto para sobreviver e resolver os problemas imediatos e ja podes parar para pensar no que te aconteceu. Ai' e' que cai a ficha e ai' e' que vem tudo em catadupa.

Tem cuidado. E tem mais cuidado ainda com os tratamentos... Em psiquiatria so ha meia duzia de drogas para milhares de problemas... E quando agem, nao agem so na parte do cerebro que precisa de ser tratada... e com isso e' preciso ter muito cuidado e sermos quase medicos de nos proprios para nos apercebermos das alteracoes e quando o "desequilibro" ja esta corrigido em excesso. O dilema e': como podemos fiar-nos no nosso julgamento se e' ele que esta doente?

Beijinhos. Muita forca. Muito cuidado. Tudo de bom. Um abraco.

Claudia disse...

Curiosamente na 6ª feira tive uma conversa com alguém que faz psicoterapia...sobre este tema. Fiquei a saber que as pessoas que actualmente estão na faixa do 35 anos não se lembram do que lhes aconteceu no período dos 25 aos 30...é normal acontecer. Dizia-me a pessoa em questão que simplesmente não paramos para pensar. Reagimos em vez de "Agir".Quando se lhes pergunta o que de relevante lhes aconteceu ness altura, simplesmente não se lembram. Cá para nós, num período de 5 anos em que te preparas para entrar nos 30, alguma coisa de relevante tem que ter acontecido. Bom, para, ouve-te, ouve e ...respira, deixa o ar entrar e sente os odores. A vida vai mudando e as nossas prioridades também. Fica bem.