que se atingiu o limite?
Como e que se sabe que nao se pode mais? Que nao se tem forca pra mais? Que se fez tudo e que mesmo assim nao foi suficiente?
Como e que se sabe em que ponto, quando se esta perdida na estrada, quando nao se encontra o destino que se achava que procurava, que e finalmente tempo de fazer marcha atras? Tempo de ir pra um sitio que nao e o destino, mas que pelo menos se conhece?
Quando se corre, o corpo avisa. Ou e a bolha, ou a dor na anca ou no joelho. Algo nos obriga a parar naquele preciso momento. Ali. Nao da mais. E isto acontece na maioria dos desportos.
Como e que se sabe, na vida, que se chegou a esse momento?
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Há 17 horas
11 comentários:
Oh querida, acho que todos ja estivemos ai um dia ou outro na vida. E cada um acaba por descobrir. O meu lema e', se ja ando a pensar nisso e' porque nao estou bem e preciso de mudar. No entanto, ao falares, parecia que estava a ouvir o dialogo de um filme (que nao lembro sequer qual eh)... em que no fim, se aperceberam que, mesmo depois de pensar que ja ultrapassaram a linha do limite da paciencia, continuam juntos, logo, vale sempre a pena.
Olha, acho que nao ajudei nada. O que eu faria no teu caso? Ja fiz. Mas eu sou muito diferente de ti, e a verdadeira felicidade da-se ao correr uma longa rua de alegrias e precalcos e continuando sempre forte a olhar em frente, sobreviventes.
Mil beijos e um abraco apertado, que eu gosto muito de ti miuda, e nao te quero ver assim.
Ah, quanto a preservativos, nao sou eu que sou alergica nao. Simplesmente experimentei para saber do que falo quando preciso de falar a alguem sobre sexo seguro no HIV/AIDS center.
Pois é complicado saber quando chegámos a esse ponto...mas eu soube quando só pensava que estava mal e queria mudar, quando os maus momentos suplantaram os menos maus!!! E quando os bons já não me diziam nada!!!!
Beijinhos
Nao se sabe nunca CK, acho eu...Ou sabe-se ja a muito tempo, e vive-se num sistema de morte lenta, ou como eu lhe gosto de chamar "paz podre". Porque queremos sempre acreditar que ainda da para um ultimo stretch, e mais um, e mais um...
Aenima - o problema nao e estar ai um dia ou outro. O problema e estar ai ha MUITO tempo.
Teresa - as vezes e impossivel fazer o balanco desses momentos. esse e q e o problema
chiqui - essa da paz podre esta que nem uma luva.
obrigada pelo apoio. bjos a todas
Oh minha linda!!! Quem me dera ter algo de útil para te dizer... Só tenho um abraço apertado - e, mesmo assim, virtual. Mas bem real. De mim para ti. (Se quiseres apanhar um abiongue, tenho - continuo a ter - um sofá-cama e uma mantinha quentinha... vem passar o fds. Ficamos acordadas até às tantas a dizer mal dos gaijos. Boa??? ;-)))
Ai, linda, nem sei o que te diga...
Bjs grandes daqui para aí...
Não é fácil sair da nossa zona de conforto...
Beijo!
Acho que no fundo sabemos, tal como a bolha ou a dor na anca, mas tentamos não perceber...
Força e um abraço apertado para ti!!
Então, eu acho q atingimos o limite qdo arranjamos a coragem para "bater com a porta".
Sim, é esse o limite...
Priscilita,
Paz podre, pensar que se estaria melhor without (ou pelo menos mais tranquila). Anda cá, aceita o convite da calamitosa.
Um abraço apertado.
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